segunda-feira, 3 de março de 2008

Curiosidades da Nossa Língua Portuguesa


Ditos populares:

Diz-se: Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão...
Enquanto o correto é: Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão...

No popular, se diz: Cor de burro quando foge.
O correto é: Corro de burro quando foge!

Outro que no popular todo mundo erra: Quem tem boca vai a Roma
O correto é: Quem tem boca vaia Roma

E ainda: É a cara do pai escarrado e cuspido - quando alguém quer dizer que é muito parecido
com outra pessoa.
Correto é: É a cara do pai em Carrara esculpido (Carrara é um tipo de mármore, extraído da cidade de Carrara -Itália)

Mais um famoso: Quem não tem cão, caça com gato...
O correto é: Quem não tem cão, caça como gato... (Ou seja, sozinho!!!)

Frases que o povo diz:

NAS COXAS - As primeiras telhas dos telhados nas Casas aqui no Brasil eram feitas de Argila, que eram moldadas nas coxas dos escravos que vieram da África. Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam todas desiguais devido as diferentes tipos de coxas. Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

VOTO DE MINERVA - Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.

CASA DA MÃE JOANA - Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.

CONTO DO VIGÁRIO - Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte: colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.

FICAR A VER NAVIOS - Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.

NÃO ENTENDO PATAVINAS - Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova, sendo assim, não entender patavina significa não entender nada.

DOURAR A PÍLULA - Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.

SEM EIRA NEM BEIRA - Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.

O CANTO DO CISNE - Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A expressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém.

Um comentário:

Tula disse...

Nossa....uahuahauhhaua....de onmde vc tira essas coisas?!! demais!!
olha isso daqui taty...e é de graça...
http://diversao.uol.com.br/ultnot/2008/02/29/ult4326u693.jhtm

Bjsssss....