Um dos membros da SUD do Orkut, Marcelo Todaro, foi convidado para participar do programa Superpop alegando porque o casamento homosexual é errado, segundo os cristãos. Em seu Blog Diário de Marcelo Todaro, ele colocou todo o argumento de que o casamento homosexual é errado segundo a nossa crença. Mesmo alertando em negrito de que não odiasse e nem tem preconceito contra homosexuais, o pessoal o atacou com ofensas. Oras, se todos podem nos criticar e ainda levantam a bandeira da "liberdade de expressão", por que um mórmon não pode? A liberdade de expressão é só usado em funk e para passar a mão na cabeça de tudo e todos? Acho que não.
Eu, por exemplo, também sou contra o casamento homosexual e tenho a mesma opinião que a do Marcelo Todaro, mas se eu odiar e ter preconceito contra os mesmos, seria hipócrita de mão cheia por motivo simples: meu tio era o noivo no primeiro casamento homosexual no Brasil em 1994. Foi repercussão na época, passavam em todos os canais no mundo todo. Achava um barato meu tio na TV mas eu não entendia porque. Depois de anos, percebi que era uma coisa errada.
Embora isso, nunca deixei de amá-lo. Meu tio, Adauto Belarmino Alves e ainda tenho seu sobrenome "Alves", foi muito mais que um tio, mas era como um pai pra mim. Sempre me trazia presentes, conversava comigo sobre tudo, me passou o amor pela leitura e pela arte (o agradeço imensamente por isso)... Sempre que eu ia ao Rio de Janeiro (onde ele morava) e fazia questão de que fosse, ele nunca me levava para a praia (e olha que ele morava a uma quadra da praia de Copacabana), mas sim, à museus, teatro, cinema e etc. Aprendi muita coisas e muitas coisas com ele, coisa que meu pai mesmo nunca fez comigo. Conversávamos sobre as suas viagens ao exterior (sempre à trabalho) e fiquei muito feliz por ele ter ganho o Prêmio Reebok de Direitos Humanos. Meu tio, em momentos comigo, era homem e um grande amigo. Andava comigo e conversava como se um homem com sua sobrinha querida. No entanto, nos momentos de minhas crises de bronquite, ele me levava ao médico e pagou o meu tratamento para que eu ficasse curada e hoje, respiro melhor e nunca tive uma crise de falta de ar.
Além do mais, meu tio participava de ONGs ajudando mães solteiras, pessoas com o vírus HIV, alertando sobre a doença pois ele também tinha AIDS.
Agora, me responda: tem como odiá-lo? Uma pessoa que me passou tantas coisas boas não tem como odiá-lo, mas amá-lo mais como um tio, mas como um mestre. Não importa o que ele era, mas era a pessoa que mais me respeitou nessa vida. No entanto, quando seus amigos iam em casa, jamais falavam sobre homosexualismo nem sobre sexo e, quando falavam, meu tio mandavam-o se calar porque eu estava lá.
Só que, mesmo assim, eu sou contra o casamento homosexual por motivos espirituais, assim como o Marcelo. E tenho certeza de que se meu tio fosse vivo e eu pusesse essa minha opinião, ele iria me respeitar e eu ia respeitar a sua escolha de vida, pois jamais, em hipótese alguma, esse meu tio me desrespeitou.
Então, quando a gente diz "sou contra o casamento homosexual", não é que discriminamo-os e os taxamos "coisas do demônio" como muitos outros por aí, mas porque é a opinião que nós mesmos criamos pela nossa crença. Na minha família mesmo as pessoas eram contra, mas nunca meu tio deixou de ser parente nosso. Meu amigo mesmo fala que "Deus criou Adão e Eva e não Adão e Ivo". Mas de qualquer forma, meu tio sempre será uma pessoa muito importante para mim. Infelizmente, a AIDS o levou com apenas 32 anos de vida em 1998... sinto uma falta tremenda dele...
Ontem aconteceu um casamento homosexual reaizado na religião do camdomblé e está postado no site do Terra.com. E os rapazes são bem bonitos, não?
Embora isso, nunca deixei de amá-lo. Meu tio, Adauto Belarmino Alves e ainda tenho seu sobrenome "Alves", foi muito mais que um tio, mas era como um pai pra mim. Sempre me trazia presentes, conversava comigo sobre tudo, me passou o amor pela leitura e pela arte (o agradeço imensamente por isso)... Sempre que eu ia ao Rio de Janeiro (onde ele morava) e fazia questão de que fosse, ele nunca me levava para a praia (e olha que ele morava a uma quadra da praia de Copacabana), mas sim, à museus, teatro, cinema e etc. Aprendi muita coisas e muitas coisas com ele, coisa que meu pai mesmo nunca fez comigo. Conversávamos sobre as suas viagens ao exterior (sempre à trabalho) e fiquei muito feliz por ele ter ganho o Prêmio Reebok de Direitos Humanos. Meu tio, em momentos comigo, era homem e um grande amigo. Andava comigo e conversava como se um homem com sua sobrinha querida. No entanto, nos momentos de minhas crises de bronquite, ele me levava ao médico e pagou o meu tratamento para que eu ficasse curada e hoje, respiro melhor e nunca tive uma crise de falta de ar.
Além do mais, meu tio participava de ONGs ajudando mães solteiras, pessoas com o vírus HIV, alertando sobre a doença pois ele também tinha AIDS.
Agora, me responda: tem como odiá-lo? Uma pessoa que me passou tantas coisas boas não tem como odiá-lo, mas amá-lo mais como um tio, mas como um mestre. Não importa o que ele era, mas era a pessoa que mais me respeitou nessa vida. No entanto, quando seus amigos iam em casa, jamais falavam sobre homosexualismo nem sobre sexo e, quando falavam, meu tio mandavam-o se calar porque eu estava lá.
Só que, mesmo assim, eu sou contra o casamento homosexual por motivos espirituais, assim como o Marcelo. E tenho certeza de que se meu tio fosse vivo e eu pusesse essa minha opinião, ele iria me respeitar e eu ia respeitar a sua escolha de vida, pois jamais, em hipótese alguma, esse meu tio me desrespeitou.
Então, quando a gente diz "sou contra o casamento homosexual", não é que discriminamo-os e os taxamos "coisas do demônio" como muitos outros por aí, mas porque é a opinião que nós mesmos criamos pela nossa crença. Na minha família mesmo as pessoas eram contra, mas nunca meu tio deixou de ser parente nosso. Meu amigo mesmo fala que "Deus criou Adão e Eva e não Adão e Ivo". Mas de qualquer forma, meu tio sempre será uma pessoa muito importante para mim. Infelizmente, a AIDS o levou com apenas 32 anos de vida em 1998... sinto uma falta tremenda dele...
Ontem aconteceu um casamento homosexual reaizado na religião do camdomblé e está postado no site do Terra.com. E os rapazes são bem bonitos, não?
Um comentário:
Eu assisti no Superpop e não odeio, aliás tenho amigos homossexuais mas não aprovo o matrimônio ou melhor, nem a situação em si...não passo a mão na cabeça deles.nzmsqgzb
Também não aprovo as coisas que foram ditas no programa. Muitos se apoiavam na idéia de que se Deus é amor então a união dos dois tbm é...
Que ridículo!!!
Esse é um assunto muito delicado e cada um age de uma forma
Bjsssss....
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